Casa do Licor

Dona Juju, de 76 anos, trabalha com a produção da bebida tradicional há quase 30 anos ao lado do filho caçula Renildo.

Dona Juju, de 76 anos, fundadora do Fabrico Casa do Licor um dos reconhecidos pela Prefeitura Municipal de Cachoeira como Patrimônio do Sabor Municipal, trabalha com a produção da bebida tradicional há quase 30 anos ao lado do filho caçula Renildo.

“Tudo começou com meu filho Renivaldo, que antes de falecer, gostava de fazer experiências e começou a produzir Licor no quintal de casa. Ele era conhecido como o “alquimista” pelos moradores de Cachoeira. Uma das receitas de sucesso dele e que perdura até hoje é o Licor “Beijo de Solteirona”, uma mistura do limão com o gengibre que deu certo. Temos também o Licor “Coquetel de Frutas” que junta abacaxi, tamarindo, maracujá, guaraná e beterraba, também muito procurado pelos nossos clientes. A novidade deste ano é o Licor de Amora”, completou.

O Fabrico Casa do Licor produz cerca de 10 (dez) mil litros da bebida durante o período junino com uma variedade de 32 sabores, incluindo os licores gourmets. O sabor chocolate possui pedaços do próprio chocolate na bebida. Já o de maracujá parece um mousse de tão cremoso que fica depois de ser colocado na geladeira por alguns minutos.

“Quando não encontramos as frutas ou a polpa para a produção do Licor na feira de Cachoeira, encomendamos diretamente do município de Taperoá. Acredito que depois que o Licor se transformar em Patrimônio Imaterial, a bebida ficará ainda mais conhecida por todo o mundo, ajudará nas vendas, além de trazer mais segurança para os Fabricos”, finalizou.

O Sommelier Ariosto Dantas acompanhou a equipe de produção durante a visita a Casa do Licor e aproveitou para degustar alguns dos licores oferecidos por Dona Juju.

3 de junho de 2022

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