Flica debate diversidade, ancestralidade e literatura infantil

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Festa Literária reúne diversos autores em espaços de debates espalhados por Cachoeira

Em seu penúltimo dia da 10ª edição, a Festa Literária Internacional de Cachoeira (Flica) encerra o sábado (5) com debates sobre ancestralidade negra e diversidade LGBTQIA+ na Tenda Paraguaçu e com uma programação cativante para o público jovem e infantil nos espaços Geração Flica e Fliquinha.

As crianças puderam participar durante a tarde, na Fliquinha, da contação de história do livro ‘A princesinha de olho preguiçoso’ do jornalista e escritor Ricardo Ishmael, que depois contou um pouco de sua trajetória da escrita e respondeu perguntas dos pequenos.

“O livro faz a gente rir e brincar e pode ser uma espécie de varinha mágica porque faz a gente refletir e entender qual o caminho certo, qual o caminho não certo, o que devemos fazer. Nós podemos ter ideias legais, basta que pensemos nas coisas e podemos pensar com os livros”, comentou Ricardo.

Em seguida o escritor respondeu uma pergunta sobre o despertar da escrita: “A gente começa a escrever, escrevendo. Então meu conselho é começar a escrever, sem pensar em um começo, meio e fim em uma sequência lógica. Escreve o que te toca, o que te revolta, deixa chateado, deixa feliz. Põe no papel e em algum momento as coisas vão se juntar e quando percebemos a gente tem um texto”.

Além de Ricardo Ishmael, a criançada ambém acompanhou a contação de história de Ana Fátima e Zé Livrório com as histórias ‘As tranças de minha mãe / Show de Mágica’, que finalizaram a programação com o espetáculo Ta-Ra-Ratimbandos.

Já o público jovem acompanhou na Geração Flica dois debates: o primeiro com Rayne Leão e Esteban Rodrigues sobre ‘Vivências: versos de coragem’. Em seguida foi a vez de Nanna Sanches e Patrick Torres comandarem uma mesa sobre ‘A fofoca literária como gênero de divulgação’.

Ancestralidade e diversidade

Mantendo a programação da manhã, que contou com palestras de Sulivã Bispo, Luana Souza, Tiago Rogero e Barbara Carine, a Tenda Paraguaçu realizou debates com suas mesas sobre ancestralidade e diversidade LGBTQIA+.

A primeira mesa da tarde foi com as travestis Amara Moira e Letícia Nascimento, com a temática ‘E se eu fosse pura ou puta?’. O nome traz uma referência do livro de Amara ‘E se eu fosse puta?’.

Em seguida, as pesquisadoras e escritoras Carla Akotirene e Márcia Kambeba levaram para o público presente na Tenda uma discussão sobre ‘Ecos, ritos e traços ancestrais’. Por fim a cantora Margareth Menezes participou do penúltimo dia da Flica com uma conversa sobre sua trajetória como mulher e cantora negra.

 

Sobre a Flica

Com primeira edição em 2011, há 10 anos a Festa Literária Internacional de Cachoeira (Flica) se estabelece como um dos principais encontros literários do Brasil, tornando-se um local de reunião de multidões criativas de todas as origens. A festa nasceu e se afirmou no Recôncavo da Bahia, no município de Cachoeira, região estratégica para o entendimento do desenvolvimento socioeconômico e cultural do Brasil e pano de fundo para escritores como Gregório de Matos, Castro Alves, João Ubaldo Ribeiro e Jorge Amado. O evento é uma realização da Fundação Hansen Bahia em parceria com a CALI – Cachoeira Literária, conta com o patrocínio da Bahiagás e do Governo do Estado da Bahia e tem a LDM como livraria oficial, com apoio da Prefeitura de Cachoeira, Universidade Federal do Recôncavo da Bahia -UFRB e Instituto Ibirapitanga.

Agenda
10ª edição Festa Literária Internacional de Cachoeira – FLICA
Quando: 06 de novembro (domingo)
Aberto ao Público

Rede social
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